Com um espetáculo prestes a estrear, os desejos de boa sorte, sucesso e merda são frequentes dos amigos. Alguns não entendem a expressão (minha mãe, com vergonha, desejou cocô), então aqui vão duas possíveis explicações para o uso desta palavra.
Primeira Versão:
Um ator iria apresentar a peça mais importante de sua vida, estava nervosíssimo, pois na platéia estariam os mais importantes críticos da cidade.
No percurso de sua casa ao teatro encontrou muitos obstáculos. Primeiro, deparou-se com um incêndio, teve que desviar e acabou se perdendo.
Como quem tem “boca vai a Roma”, conseguiu chegar ao teatro. Na porta do teatro para completar suas asneiras, pisou em um cocô.
Entrou, atuou e saiu muito feliz com a melhor atuação de sua vida.
Segunda Versão:
Antigamente as pessoas chegavam aos teatros em carruagens. Quanto mais carruagens, mais merda os cavalos deixavam nas ruas e calçadas.
Assim, muitas pessoas entravam no teatro com os sapatos sujos, de merda, e quanto mais merda deixada nos capachos, mais a casa estaria cheia.
Essas histórias surgiram na França e a segunda versão é mais aceita. Na Inglaterra o habito é de falar “Break a Leg” (quebre a perna), mas esta expressão não é tão popular por aqui.
Dizer “boa sorte” dá azar e agradecer quando alguém deseja merda também. O correto seria responder “merda” também. Superstição? Talvez! Mas todos os signos, ritos e mantras do teatro só enriquece a celebração. Então … Pra que contrariar?
MERDA PRA TODOS NÓS !
Caetano Veloso - Musica "Merda"
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