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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

E então... Como foi?

Ontem fui assistir a apresentação do "Má Companhia", que tanto divulguei aqui (o segundo post mais lido deste blog). Cheguei quase uma hora antes e estava ansioso. Pude observar toda a preparação das luzes e som. Aparece o Carlos Fariello, já caracterizado, testando a iluminação e o microfone. Foi magico ser cúmplice deste momento de preparação.

Se eu tivesse olhado pra camera ...
Seria perfeita !
Começa o espetáculo e sobre este falarei num post a parte, pois ele também esta em cartaz no Espaço Parlapatões e faço questão não só de divulgar, como de assistir novamente.

Após o termino da peça começa a palestra (acho que assim deveria ser em toda peça de teatro), os dois, Mansfield e Fariello, esbanjam simpatia ao contar um pouco da experiencia de ser ator e trabalha com humor. Encorajado pela simpatia deles arrisquei uma pergunta... quer dizer, tentei, tentei, até conseguir e fiz uma pergunta clichê, mas muito ligada a proposta do Blog. Vou tentar reproduzir a resposta de ambos.

Como começaram carreira no humor e qual dica daria para quem está começando?

Mansfield – Comecei fazendo comerciais, naquela época a maioria dos comerciais eram de humor. Juntei uma grana e montei o meu primeiro espetáculo. Depois o meu amigo, dono do teatro Off me chamou para me apresentar lá e continuar a temporada. Daí em diante não parei mais. A dica que dou para quem está começando é fazer cursos, oficinas e correr atras. Como já comecei fazendo, quase não tive tempo, gostaria de ter feito mais cursos. Então essa é a minha dica.

Sorriso de ponta a ponta.
Fariello – Eu não me considero bem um comediante, sou um ator que também faz humor. Comecei junto com o Mansfield, (na verdade o espetáculo é um pouco sobre essa amizade da época de criança). A dica que dou é olhar o cotidiano com olhos de humor. Olhar a vida, as pessoas que passam e até os contratempos com um olhar de comédia recontando e recriando a realidade com esta ótica. Muitos textos meus nasceram assim.

No final, tomei coragem e ainda pedi uma foto! Fui atendido e ainda tive a oportunidade de trocar mais algumas palavra. Sai flutuando da Casa da Palavra Mario de Andrade, sorriso de ponta a ponta do rosto (parecia o coringa do Batman) e a inspiração em meus ídolos mais reforçada que nunca , pois não os tenho como objeto de adoração e sim como exemplos de carreira a ser seguido, ou seja , ontem eu estava em ótima companhia.

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